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Nascimento Leboyer

Divulgado no Brasil em 1974, este tipo de parto provocou algumas controvérsias e também reuniu vários adeptos. É caracterizado pela penumbra na sala de parto, as pessoas falando baixo, o ambiente aquecido.

Leboyer é um poeta, obstetra e filósofo francês. Lançou um livro chamado “Nascer Sorrindo”; o primeiro dos três escritos por ele, que aborta uma nova modalidade de parto concretizada por seu descobridor através de inúmeras experiências.

Trata de uma postura em relação à criança que nasce. Essa postura pode ser indicada para qualquer tipo de parto, pois a atenção especial ao recém-nascido é a essência da proposta de Leboyer. Ela procura oferecer paz e tranqüilidade, nada de palmadas e esse tipo de coisa. O bebê é retirado pelo obstetra e às vezes pela mãe, depois colocado sobre o peito da mãe para ser acariciado e amamentado. O cordão umbilical é cortado logo após parar de pulsar. Depois é colocado em um pequena banheira com água morna, revivendo uma sensação de “volta ao útero”. O pai geralmente acompanha esse processo.

Como surgiu o Nascimento Leboyer

Esta é um história muito interessante. Leboyer estava cansado da medicina convencional e decidiu ir até a Índia para reencontrar sua razão de viver. Isso se deu através da observação de partos naturais, massagens em recém-nascidos, procedimentos adotados pelos hindus.

Parto Normal

O desenvolvimento da obstetrícia iniciou, no começo do século passado, e foi definindo, através dos anos, um tipo de parto — que tem sido realizado com freqüência nas maternidades, desde aquela época — que visa, fundamentalmente, zelar pela segurança e comodidade da mãe, procurando fazer com que o nascimento ocorra da maneira mais fisiológica possível, com um mínimo de interferência do médico e sua equipe.

“O médico apenas supervisiona, sem forçar o nascimento”, esclarece o Dr. Décio Noronha. Para ajudá-lo nessa tarefa, ele conto com alguns elementos do meio ambiente, bem como com certas normas de procedimento. Assim, há algumas características que também servem para diferenciar este tipo de parto de outros.

A iluminação, é considerada elemento importante, por possibilitar uma melhor visão durante todo o trabalho, quando é necessário estar atento a detalhes e acontecimentos que uma situação de penumbra, possivelmente, não permitiria detectar com tanta facilidade.

Por exemplo: quando fecha o pequeno corte realizado na vulva para evitar a dilaceração irregular do tecido, o obstetra trabalha numa área relativamente pequena, e necessita ser preciso em seus gestos para dar os pontos de forma correta. Da mesma forma, a cor do bebezinho, ao nascer, é um dado que possibilita ao médico avaliar suas condições de saúde — e mais uma vez a luz é usada.

A posição da mesa de parto, geralmente oblíqua, tem uma finalidade considerada importante: manter o canal de parto menos curvo possível, facilitando a descida e saída do bebê.

Para garantir a assepsia e evitar, durante o parto, a presença de bactérias do meio externo, a equipe habitualmente usa luvas, máscaras, gorros e aventais todos esterilizados.

Ainda na sala de parto, pode observar a presença de equipamento de primeiros socorros, aparelhagem para uma possível cesárea de emergência. Existe ainda uma aparelhagem para facilitar a saída do bebê, caso necessário. Mas vale reforçar que esse equipamento é usado apenas quando necessário e somente para garantir a segurança do bebê e da mãe.

Em certos casos, é necessário todo um preparo da gestante, como nas diabéticas ou nas com problemas no coração. O que está em discussão hoje, por uma boa parte dos obstetras, é o uso cada vez maior desta intervenção.

Enquanto nos países desenvolvidos a freqüência é de 5 a 10%, no Brasil, em certas regiões, chega a cerca de 60%, e em alguns hospitais particulares, a 80%; números que colocam o Brasil em um dos primeiros lugares no mundo em número de cesáreas. Índices tão altos podem ser explicados, por um lado, pelo freqüente receio das mulheres em relação ao parto normal: medo da dor, da ruptura de períneo, da queda de bexiga e outros “danos”. Esses fatos ocorriam com alguma freqüência antigamente, na época em que a obstetrícia ainda não dispunha de recursos, mas hoje estão , em grande parte, resolvidos, pelo uso de anestesias e pelo desenvolvimento da técnica.

Por outro lado, a cesárea, antes do surgimento de antibióticos e aprimoramento de sua técnica, muitas vezes levava à morte. Por isso, ela tinha pouca divulgação e era pouco usada, ocorrendo mais partos difíceis na geração das nossas avós e mães. Esta lembrança faz com que muitas mulheres temam mais o parto de que a cesárea. A pouca informação, em relação ao assunto, também é apontada pelos obstetras como responsável pela alta freqüência da operação, e leva muitas mulheres a pedir a cesárea. Para estas mães, é indicado primeiro, que se informem sobre a cesárea e o parto normal, tentando aprimorar seus conhecimentos sobre fisiologia e anatomia. O importante é não fechar o diálogo. Os medos devem ser colocados para fora, discutidos e enfrentados. Só assim é que a mulher deve decidir com a certeza de ter escolhido o melhor.

Para mãe que não tem condições de escolher, e tiver de ser operada, é recomendável ainda que ela se informe o mais possível sobre a operação e seus limites, bem como sobre o período pós-operatório. É importante que não durma durante o processo e participe o mais que puder, tendo uma postura de aceitação da cesárea.





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